De acordo com o último relatório do Boletim Focus do ano, a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) tem uma projeção de 4,51% para 2021. Ao analisar apenas este número, percebemos um bom ritmo de recuperação após um ano de 2020 afetado pela pandemia de Covid-19. Para 2022, porém, as estimativas se aproximam da estagnação.
Contudo, ainda há outros fatores que atrapalham a vida do brasileiro, como uma inflação acima de 10%, dólar perto dos R$ 5,70 e taxa Selic em 9,25%.
Os dois primeiros índices prejudicam o poder de compra dos cidadãos, consequentemente eles têm mais dificuldades em planejar compras ou locação de imóveis, uma vez que o investimento/gastos no mercado imobiliário são necessariamente altos.
O próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou, em novembro, durante evento, que o grande desafio de 2022 será a alta da inflação.
“O problema não será crescimento baixo, o problema será inflação resiliente. A inflação provavelmente será um pouco acima do que vocês estão prevendo, mas o crescimento também será maior do que vocês estão prevendo, então vamos ver. Eu não faço previsões, eu faço piada de previsões, de previsões erradas”, discursou Guedes.
Mesmo que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerre 2021 acima dos 10%, a projeção do mercado financeiro é que 2022 apresente uma inflação mais controlada, na casa dos 5%. Embora, este ano tenha a promessa de ser bem volátil no Brasil por causa das eleições.